Antes de mais nada, agradeço pela atenção de todos leitores(as) pelo tempo que dispensaram lendo minhas reflexões. Estou muito contente em saber que esses devaneios foram lidos... espero que eles tenham gerado bons frutos nas mentes de todos.
Faz muito tempo que eu imaginei e refleti sobre o que escreverei aqui hoje, tentei explicar essa ótica no passado, mas senti que ela estava incompleta. Enquanto escrevo, ainda tenho o receio de que ainda faltem algumas coisas para encerrar essa linha de raciocínio, mas sinto que não existe melhor momento do que esse pelo qual estou passando para escrever isso. Dessa vez figuras poderiam ser úteis para explicar isso, tenho uma certa vontade de desenhar o que pretendo escrever, mas acredito que com isso eu estaria a capacidade de cada um de ter seu próprio modo de imaginar a situação. Palavras seriam mais interessantes por serem mais vagas, e estarem sujeitas ao remanejo feito pela da mente de cada um.
Certa vez imaginei que a vida fosse um traço desenhado à caneta numa grande folha de papel, tão grande que não seria possível atravessá-la sem usar toda a tinta da caneta. Não existe uma forma de apagar o que você desenha, mas você pode passar duas vezes pelo mesmo ponto, lembrando que a marca da tinta será diferente. No entanto, existe o ponto de saída desse traço, e o de chegada. Eu acredito que eles já estão supostamente definidos nesse plano... o nascimento, ponto pelo qual começamos a nossa jornada, e a morte, em que ela se encerra, ao menos como seres vivos. Vocês podem imaginar que esse raciocínio é falho, visto que existe um meio de determinar a nossa morte: suicídio. Mas eu considerei isso também, e represento da seguinte forma: o ato de colocar um fim na própria vida seria furar a folha de papel, talvez por riscar muitas vezes o mesmo local a ponto de deixar o papel frágil, ou mesmo ao se deixar tomar conta por um ímpeto destrutivo. Mas os motivos não nos interessam para essa reflexão, basta saber que trata-se algo fora do objetivo que nos foi dado quando entregaram a caneta e nos mostraram o papel, não deve terminar desse jeito.
Essa folha de papel gigante, (a qual chamarei de "plano de papel" para buscar uma maior coesão ao escrever) contém todos os caminhos que podem ser desenhados. E o que controla qual será o desenho traçado? Em primeira instância, viria a resposta "Nós mesmos". Mas não depende unicamente da nossa vontade. Todos nós estamos desenhando no plano de papel ao mesmo tempo, cada um com uma cor diferente, às vezes muito parecida, mas diferente. Talvez queiramos desviar de alguns caminhos que foram riscados pelos outros, talvez somos forçados pelos outros a desviar para não acabarmos fazendo um caminho curto (e indesejado) até a chegada, ou até mesmo fazer um grande furo no papel. Seria um tanto quanto utópico e simplista imaginar que os traços não teriam interferência sobre os outros. E pode ser que alguns achem loucura , mas acredito que existe um comando transcendental que também interfere no traço. Ele pode esbarrar em nossas mãos e fazer desvios inesperados, levando caminhos que não planejavam se encontrar se cruzarem. Esse poder transcendental está intimamente ligado com nossos pensamentos. (Espero poder reservar outra reflexão para detalhar a ação da transcendentalidade de forma mais ampla, com certeza outros devaneios virão sobre esse assunto). Alguns deles nos distanciam do fim, outros nos aproximam. Acredito que essa seja a minha definição para o destino - o caminho que o traço vai fazer e que não pode ser perfeitamente previsto.
As reviravoltas em nossas vidas feitas pelo destino são grandes ironias. Desde aproximar traços de cores praticamente iguais vagarosamente, mas nunca cruzá-los, até revelar os próximos pontos dos nossos traços e ao conseguirmos definir uma trajetória observamos que ela era completamente diferente daquela que pensavamos fazer. O destino é uma coisa totalmente incontrolável, mas suas ações não são sempre caóticas... as coisas inesperadas acontecem, mas nem a todo momento. Aceitar essa idéia é difícil, mas é necessária. É muito abstrato para se refletir em tão pouco tempo. Façamos uma reflexão mais lenta e mais proveitosa, dividida em partes. Gostaria apenas que após tentarem entender tudo isso, refletissem sobre quantas coisas irônicas e quantas coincidências aconteceram até hoje nos ''desenhos'' de vocês, tentando se questionar sobre quais fatores seriam os responsáveis essas coisas. Darei continuidade a essa abstração em um futuro próximo.
Estou certo de que essa representação já foi imaginada por outras pessoas antes, mas para mim ela surgiu como algo novo. O que a torna diferente das representações dos outros é o contexto em que a inserimos. E esse contexto é algo muito particular para cada mente, podendo tornar cada representação única.
Não posso privar minha mente do descanso. É preciso parar, não gostaria que essas reflexões fossem perdidas e mal acabadas pelo meu cansaço mental. Mais uma vez, agradeço aos leitores pela compreensão. Tenham boas reflexões, e bons traços em seus desenhos...
Faz muito tempo que eu imaginei e refleti sobre o que escreverei aqui hoje, tentei explicar essa ótica no passado, mas senti que ela estava incompleta. Enquanto escrevo, ainda tenho o receio de que ainda faltem algumas coisas para encerrar essa linha de raciocínio, mas sinto que não existe melhor momento do que esse pelo qual estou passando para escrever isso. Dessa vez figuras poderiam ser úteis para explicar isso, tenho uma certa vontade de desenhar o que pretendo escrever, mas acredito que com isso eu estaria a capacidade de cada um de ter seu próprio modo de imaginar a situação. Palavras seriam mais interessantes por serem mais vagas, e estarem sujeitas ao remanejo feito pela da mente de cada um.
Certa vez imaginei que a vida fosse um traço desenhado à caneta numa grande folha de papel, tão grande que não seria possível atravessá-la sem usar toda a tinta da caneta. Não existe uma forma de apagar o que você desenha, mas você pode passar duas vezes pelo mesmo ponto, lembrando que a marca da tinta será diferente. No entanto, existe o ponto de saída desse traço, e o de chegada. Eu acredito que eles já estão supostamente definidos nesse plano... o nascimento, ponto pelo qual começamos a nossa jornada, e a morte, em que ela se encerra, ao menos como seres vivos. Vocês podem imaginar que esse raciocínio é falho, visto que existe um meio de determinar a nossa morte: suicídio. Mas eu considerei isso também, e represento da seguinte forma: o ato de colocar um fim na própria vida seria furar a folha de papel, talvez por riscar muitas vezes o mesmo local a ponto de deixar o papel frágil, ou mesmo ao se deixar tomar conta por um ímpeto destrutivo. Mas os motivos não nos interessam para essa reflexão, basta saber que trata-se algo fora do objetivo que nos foi dado quando entregaram a caneta e nos mostraram o papel, não deve terminar desse jeito.
Essa folha de papel gigante, (a qual chamarei de "plano de papel" para buscar uma maior coesão ao escrever) contém todos os caminhos que podem ser desenhados. E o que controla qual será o desenho traçado? Em primeira instância, viria a resposta "Nós mesmos". Mas não depende unicamente da nossa vontade. Todos nós estamos desenhando no plano de papel ao mesmo tempo, cada um com uma cor diferente, às vezes muito parecida, mas diferente. Talvez queiramos desviar de alguns caminhos que foram riscados pelos outros, talvez somos forçados pelos outros a desviar para não acabarmos fazendo um caminho curto (e indesejado) até a chegada, ou até mesmo fazer um grande furo no papel. Seria um tanto quanto utópico e simplista imaginar que os traços não teriam interferência sobre os outros. E pode ser que alguns achem loucura , mas acredito que existe um comando transcendental que também interfere no traço. Ele pode esbarrar em nossas mãos e fazer desvios inesperados, levando caminhos que não planejavam se encontrar se cruzarem. Esse poder transcendental está intimamente ligado com nossos pensamentos. (Espero poder reservar outra reflexão para detalhar a ação da transcendentalidade de forma mais ampla, com certeza outros devaneios virão sobre esse assunto). Alguns deles nos distanciam do fim, outros nos aproximam. Acredito que essa seja a minha definição para o destino - o caminho que o traço vai fazer e que não pode ser perfeitamente previsto.
As reviravoltas em nossas vidas feitas pelo destino são grandes ironias. Desde aproximar traços de cores praticamente iguais vagarosamente, mas nunca cruzá-los, até revelar os próximos pontos dos nossos traços e ao conseguirmos definir uma trajetória observamos que ela era completamente diferente daquela que pensavamos fazer. O destino é uma coisa totalmente incontrolável, mas suas ações não são sempre caóticas... as coisas inesperadas acontecem, mas nem a todo momento. Aceitar essa idéia é difícil, mas é necessária. É muito abstrato para se refletir em tão pouco tempo. Façamos uma reflexão mais lenta e mais proveitosa, dividida em partes. Gostaria apenas que após tentarem entender tudo isso, refletissem sobre quantas coisas irônicas e quantas coincidências aconteceram até hoje nos ''desenhos'' de vocês, tentando se questionar sobre quais fatores seriam os responsáveis essas coisas. Darei continuidade a essa abstração em um futuro próximo.
Estou certo de que essa representação já foi imaginada por outras pessoas antes, mas para mim ela surgiu como algo novo. O que a torna diferente das representações dos outros é o contexto em que a inserimos. E esse contexto é algo muito particular para cada mente, podendo tornar cada representação única.
Não posso privar minha mente do descanso. É preciso parar, não gostaria que essas reflexões fossem perdidas e mal acabadas pelo meu cansaço mental. Mais uma vez, agradeço aos leitores pela compreensão. Tenham boas reflexões, e bons traços em seus desenhos...